Salmo 14.1; 53.1
ATEÍSMO INSENSATO
Introdução
1. Há algum tempo, dois ministros da suprema corte de
nosso país (STF), durante uma das sessões plenárias, foram filmados falando
palavras depreciativas sobre a Bíblia e, consequentemente, sobre Deus. Além das
palavras depreciativas, também deram risadas zombeteiras a propósito das
interpretações que são feitas dos textos bíblicos
(https://www.youtube.com/shorts/b4-VUQNYxVk).
2. Quando o salmista em seu tempo observou esse mesmo
tipo de atitude ateísta, ele esclareceu que tal atitude é insensata, própria de
pessoas tolas que negam as realidades espirituais da vida, principalmente as
que estão reveladas na Bíblia (Salmo 14.1; 53.1). Os comentários do salmista, esclarecendo
que os néscios dizem não haver Deus, revelam que esta não é apenas uma
declaração de ateísmo, mas também a caracterização de uma pessoa que vive em
rebeldia contra Deus e a Bíblia, resultando em uma vida marcada pela corrupção
moral e pelo mal em seus comportamentos.
Desenvolvimento
1. Historicamente, as pessoas dos dias do salmista e os
dois ministros da suprema corte não foram os primeiros e nem serão os últimos a
se expressarem espiritualmente como ateístas insensatos. Ao longo dos tempos,
várias personalidades de reconhecido valor na sociedade também tiveram a mesma
atitude.
1.1. Uma das mais renomadas personalidades no século XX
foi o filósofo britânico Bertrand Russel, que chegou a publicar um livro cujo
título é “Por que Não Sou Cristão”.
Além de questionar a religiosidade humana como um todo, ele mirou sua seta
especificamente para o cristianismo, escarnecendo inclusive do ensinos de Jesus
Cristo.
1.2. Outra personalidade mais recente é Richard Dawkins,
um biólogo e etólogo também britânico, que escreveu outro livro com um título
ainda mais ousado: “Deus, Um Delírio”. Nesse livro, o autor mostra sua revolta
contra todo tipo de religiosidade humana, sem poupar a fé cristã também como
uma expressão maléfica.
1.3. Como resultado da influência desse tipo de atitude
ateísta insensata, o número de incrédulos aumenta a cada ano. Uma das últimas
pesquisas informa um número estimado de ateus em torno de 10% da população
mundial e brasileira (https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/06/11/brasil-segue-tendencia-global-de-aumento-no-numero-de-pessoas-sem-religiao-mas-se-mantem-entre-os-mais-cristaos.ghtml).
Além dessa estatística populacional, também cresce o número de organizações que
pretendem representar o ateísmo, tais como Aliança Ateia Internacional,
Humanistas Americanos, Associação Ateis Portuguesa, Associação Brasileira de Ateus
e Agnósticos. Um dos sites mais acessados é “Areus.net”.
2. Além de ser um posicionamento filosófico e diabólico,
o ateísmo também tem sido uma consequência de experiências de sofrimento e
perdas pessoais, quando indivíduos dizem não ter recebido a ajuda de Deus
nessas horas ou que interpretaram que Deus não se fez presente, quando
precisaram de socorro ou quando Deus deixa tragédias acontecerem. Outro motivo
apresentado foi muito bem expresso no livro “Deus, um Delírio”, a propósito das guerras feitas por religiosos
uns contra os outros, do fanatismo religioso que resulta em conflitos doutrinários,
da rejeição às descobertas científicas que desacreditam a Bíblia e do
proselitismo de crianças que são arregimentadas para suas fileiras.
3. Se as pessoas são livres em todos os sentidos,
inclusive como um dos preciosos ensinos da Bíblia, também são livres para não
acreditarem na existência de Deus e na sua atuação no universo e no mundo.
Aliás, essa é a definição de ateísmo com base na palavra original “atheos” que significa “sem Deus”. Se a
fé é um dom de Deus, inclusive existindo pessoas que não tem fé, ninguém pode e
deve ser obrigado ou constrangido a crer em Deus. Se pessoas interpretam que em
suas histórias de sofrimento estavam sozinhas, vivendo suas dores e não experimentaram
o conforto de Deus, essas pessoas tem o direito de assim sentirem. Se alguém
não consegue entender porque existe tanta tragédia no mundo uma vez que Deus
tem poder para impedir essas tragédias, esse alguém deve ser respeitado em seu
dilema filosófico e moral. Se, conforme mostrou o salmista, o ateísmo é uma
válvula de escape para a prática do pecado, num estilo de vida libertino, sem a
necessidade de prestar contas de seus atos, é preciso permitir essa maneira de
ser até que haja o juízo após a morte ou Juízo Final.
4. Sobre a maneira de lidar com a Bíblia e a experiência
espiritual de acreditar em Deus, a própria Bíblia esclarece: ”Sem fé é impossível agradar-lhe; porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é
galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Portanto, ninguém é chamado a
provar que Deus existe ou a explicar porque Deus permite o sofrimento humano.
As pessoas são chamadas a acreditar que Deus existe, a experimentar o amor de
Deus, a vivenciar o cuidado diário ensinado por Jesus Cristo, a confiar na
sabedoria de Deus, a fundamentar seu agir nos ensinos cristãos e a ter
esperança quando a vida eterna nos céus, principalmente quando ouvem a voz do
Espírito de Deus falando ao seu coração.
Conclusão
Uma vez uma criança estava parada, olhando a natureza que
a cercava com toda a sua beleza e perfeição. Um ateísta se aproximou dela e lhe
perguntou em que ela estava pensando ao olhar a natureza. A menina respondeu
que estava pensando em Deus. O ateísta então disse que lhe daria uma maçã se
pudesse provar a existência de Deus. A menina ficou quieta por um instante e
depois respondeu que daria duas maçãs ao ateísta se ele provasse que Deus não
existe. O salmista declarou: “Os céus
manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Salmo
19.1). Jesus Cristo acrescentou: “Porque
me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram” (João 20.29).
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