A OPÇÃO POR UM TIPO DE LIDERANÇA
POLÍTICA
Para quem procura entender os fatos
atuais das eleições à luz dos registros bíblicos, é extremamente interessante
perceber que em termos religiosos houve um momento específico quando o povo de
Deus quis um líder político que não mais representasse a direção divina. Foi na ocasião quando Samuel, vocacionado por
Deus, exercia essa função na sequência daqueles que vieram antes dele: Abrão,
Moisés, Josué, Otoniel, Gideão e outros. O povo se reuniu e, numa atitude que
hoje chamamos de democrática, quis um líder político à semelhança das outras
nações. Diante do desejo, foram informados a respeito das consequências, porém
insistiram na mudança do processo. A partir daí, mesmo que Saul , Davi e Salomão
ainda tivessem uma indicação divina, o processo de liderança se estabeleceu por
hereditariedade, como ocorre nas monarquias (I Samuel 8.4,5, 19,20).
Ainda que o modelo de monarquia
continue a existir em alguns povos e outros experimentem lideranças impostas
por ditaduras, muitas nações adotaram o modelo da democracia, quando o líder é
eleito pelo povo através do voto. É relevante perceber, independentemente do
processo ou do modelo, a atitude comum aos povos e aos líderes de não mais
desejarem alguém que tenha Deus como seu referencial. Se na época da monarquia
de Israel houve alguns reis que se interessaram em fazer a vontade de Deus no
exercício do poder político, a maioria não agiu assim. Os textos bíblicos
informam, sem constrangimento e claramente, que não quiseram andar nos caminhos
do Senhor.
Trazendo para nossos dias, no
Brasil, se alguém quisesse espiritualizar as eleições, diria que o ideal é que
um dos candidatos fosse temente a Deus e tivesse Jesus Cristo como Senhor.
Neste caso, as eleições democráticas possibilitariam que um líder político
tivesse interesse em fazer a vontade de Deus. Não significa que seria perfeito
e infalível, todavia teria a virtude de buscar a vontade de Deus na sua gestão.
Se essa possibilidade quase ocorreu através de uma das candidatas, os dois
candidatos não mais alimentam esta esperança. Um deles não expressa qualquer
sentimento religioso autêntico e o outro é vinculado a uma forma de cristianismo
idólatra.
Diante desta realidade surgem duas opções. Uma é aquela adotada por religiosos que hipotecaram publicamente seu voto em favor de um deles, pois concluíram que seria a melhor representação da visão cristã e a oportunidade de mudar os rumos do país. A outra opção religiosa, à luz das limitações do processo e dos candidatos, seria a de declarar através do voto em branco que nenhum dos dois atende suas expectativas espirituais. Se a eleição não fosse obrigatória, bastaria não comparecer, expressando o direito democrático de discordar das opções. Em virtude de a eleição ser obrigatória, o voto em branco é a única expressão democrática para quem não concorda com a postura religiosa dos candidatos quanto a ter Deus como seu Conselheiro. Mesmo que existam aqueles que condenem o que vota em branco, isto é, não vota, este é um direito legítimo democrático.
Diante desta realidade surgem duas opções. Uma é aquela adotada por religiosos que hipotecaram publicamente seu voto em favor de um deles, pois concluíram que seria a melhor representação da visão cristã e a oportunidade de mudar os rumos do país. A outra opção religiosa, à luz das limitações do processo e dos candidatos, seria a de declarar através do voto em branco que nenhum dos dois atende suas expectativas espirituais. Se a eleição não fosse obrigatória, bastaria não comparecer, expressando o direito democrático de discordar das opções. Em virtude de a eleição ser obrigatória, o voto em branco é a única expressão democrática para quem não concorda com a postura religiosa dos candidatos quanto a ter Deus como seu Conselheiro. Mesmo que existam aqueles que condenem o que vota em branco, isto é, não vota, este é um direito legítimo democrático.
Então vamos orar – diria mais
alguém. O que não vale é orar para que Deus tome partido em favor de um dos
candidatos e promova por milagre a sua eleição, violando o direito daqueles que
desejam o outro candidato (livre-arbítrio). Orar ungindo a urna é outra
heresia, como se fosse possível tornar a urna eletrônica um objeto sagrado que
alteraria arbitrariamente os votos dos incrédulos, dos ateístas, dos idólatras,
dos agnósticos, dos feiticeiros, dos indiferentes. Se vamos orar, então interceder
pelas autoridades constituídas é a recomendação bíblica. Orar antes que a
autoridade seja constituída pelo voto e pela posse é melhor ainda. Neste caso,
a oração é válida, mas sempre lembrando que os atuais e futuros líderes
políticos têm o livre arbítrio dado pelo próprio Deus para não se interessarem
em ter Jesus Cristo como Senhor. Penso que o segredo para que Jesus Cristo se torne
o Senhor de nosso país através de liderança políticas seria o povo – o povo
mesmo – desejar Deus como Guia, Salvador e Governante, mesmo votando em
pessoas. No entanto, este sonho para os dias atuais já deixou de existir, pois
há muitos anos o próprio povo de Deus não mais quis ter o Senhor escolhendo
seus líderes e em nossos dias a evangelização não consegue a conversão de
todos.
Por isso, concluo escrevendo: “Pai
celestial, tem misericórdia de nós e ajuda-nos a decidir!”
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