Provérbios 22.2
SOBRE AS ELEIÇÕES
Introdução
1. Minha primeira relação com a política
ocorreu na infância, quando meu pai foi candidato a vereador em duas eleições e
me vi envolvido com o acontecimento. Lembro que fui instruído a explicar como as pessoas iam votar nas secções eleitorais. Lembro também que ia aos comícios onde ouvia os candidatos fazerem seus discursos e pedirem votos.
2. Mais tarde, depois de minha conversão, vi a valorização da política em minha
vida através da influência do meu pastor, que me mostrou a necessidade dos
crentes dela participarem para interferir nas leis e na gestão pública, porque os
valores e princípios cristão estavam limitados à igreja e a sociedade também
precisava ser beneficiada.
Desenvolvimento
1. Doutrinariamente, percebi que os batistas zelavam pela
separação entre Religião e Estado, principalmente em virtude da influência do
catolicismo nos governos. Notei, porém, que este fato fez com que houvesse um abismo entre nós e
a política. Não nos tornamos apenas apartidários, mas também nos tornamos apolíticos.
2. Com o crescimento do número de evangélicos, mesmo
num estado laico, crentes e pastores queriam mudar esse pensamento, motivados
principalmente pela Teologia Social, que objetivava a transformação da
sociedade, além da transformação do indivíduo. Ter as igrejas cheias de crentes não era o suficiente para que as estruturas sociais fossem também transformadas na legislação e na gestão pública.
3. A possibilidade de os crentes exercerem influência
ainda maior na sociedade veio à tona com a eleição de Bolsonaro. Seu
casamento com uma crente e seu discurso valorizando os crentes, além de suas
declarações antimarxistas e conservadoras, alavancou o sonho dos crentes
em ver o Brasil se tornar uma nação cristã.
4. Ocorreu, todavia, uma reação negativa
de certos setores da sociedade a esse projeto, usando principalmente algumas
declarações estranhas dele sobre armas, pandemia, valorização militar,
inclusive quanto à Ditadura.
5. Segmentos em vários setores da sociedade reagiram contrariamente a essa possibilidade, principalmente pelos partidos da esquerda e de alguns juízes. O resultado é um clima de tensão entre
os três poderes do Estado. O poder judiciário tem sido acusado de ultrapassar
seus limites. Na linguagem de Bolsonaro, não tem ficado dentro das 4 linhas da
Constituição.
6. Como consequência, surge a pergunta
se estaria havendo excessos de todas as partes.
6.1. Os 3 poderes surgiram desde Aristóteles,
em seu livro “A Política”, pra evitar a Tirania, o Absolutismo, o governo de um
homem só ou de alguns. Alcançou seu apogeu com John Look e Montesquieu no
século XVIII.
6.2. Está em nossa Constituição desde 1891,
como autônomos e harmoniosos.
6.3. A dificuldade em entender as
decisões do Poder Judiciário está no fato de que tem se baseado nas leis
estabelecidas, mas também no Direito Alternativo.
6.4. Este tipo de base não está nas leis em vigor,
mas nos direitos das minorias, das injustiças sociais e dos costumes.
6.5. Com base nesse Direito Alternativo é que
os analfabetos podem votar, a união homoafetiva foi autorizada, a adoção
formal de nome social por cidadãos trans começou e está sendo feita a atual
abordagem das Fakes News.
6.6. São situação não previstas na legislação
oficial, mas concedidas com base na justiça social e dos diretos sociais das
minorias.
7. Feitos esses esclarecimentos, penso em
caminhar pra conclusão, focando o momento político de eleição em outubro.
7.1. Se aceitarmos que somos políticos, mesmo
sem ser partidários, precisamos fazer uma análise crítica da realidade.
7.2. De um lado temos candidatos comprometidos
com o marxismo e do outro lado, temos um candidato que apoia os cristãos.
7.3. Em virtude do resultado ser definido pelo voto
da população, não sei o que vai acontecer...
Conclusão
1. Não sei o que vai acontecer, mas acredito
que a oração também “pode muito em seus efeitos” quanto a dizer a
Deus que nosso propósito continua sendo confiar apenas em Jesus Cristo,
pois qualquer homem é falho, por melhor que seja.
2. Depois, como cidadãos políticos, também
devemos pedir iluminação de Deus pra saber em quem votar, pois alguém
precisa governar esse país pensando no bem da população, principalmente da
população cristã.
3. Finalmente, seguindo recomendações apostólicas, devemos permanecer em intercessão pelas autoridades constituídas, a fim de que entendam que estão no poder para serem bênção de Deus em favor do povo.
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