"Muitíssima gente estendia os seus vestidos pelo caminho e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam. E a multidão que ia adiante e a que seguia clamava: Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas." (Mateus 21.1-11)
JESUS CRISTO NÃO ERA POLÍTICO
Pr Edson Raposo Belchior
Introdução
1. A maioria dos intérpretes da história de Jesus Cristo entende que este episódio era político para a multidão que conduzia Jesus. Assim como no mês de outubro, em dois turnos, milhões de brasileiros elegeram o seu presidente, era isso que aquela multidão queria fazer. Queria tornar Jesus Rei de Israel!
2. Havia uma dimensão religiosa sim. Neste caso, pensavam que Jesus estaria estabelecendo o Reino de Deus como Rei de Israel. Todavia, o episódio era genuinamente de cunho político. Jesus estaria liderando o povo como seu novo rei.
Desenvolvimento
1. Se você acompanhar as ações seguintes de Jesus Cristo também vai ter essa impressão. Observe as ações dele que vieram logo depois.
1.1. Purificou o templo de Jerusalém, mostrando que a partir daí Deus estaria sendo adorado com santidade no templo.
1.2. Em duas parábolas, acentuou o Reino de Deus ou Reino dos Céus, explicando detalhes do Reino.
1.3. Confrontou os líderes do povo, representados nos sacerdotes e escribas, denunciando e combatendo abertamente os erros deles.
2. Essa idéia de que Jesus se tornaria o líder político do povo, estabelecendo o governo de Deus foi então interrompida, para surpresa de todos, quando Jesus foi preso, julgado, condenado e morto na cruz do Calvário.
2.1. Pedro e outros discípulos que já haviam se munido de espadas para enfrentarem os soldados judeus e romanos ficaram perdidos sem saber o que fazer.
2.2. Os demais apóstolos que haviam enfrentado corajosamente o Diabo e seus demônios fugiram para não serem presos.
2.3. A multidão entusiasmada que iria aclamá-lo rei calou-se temerosa diante da outra multidão que gritava: “Crucifica-o”.
Conclusão
1. Na seqüência deste episódio, em que eles pensaram que Jesus era político, perceberam que essa não era a verdade. O governo político e geográfico de Jesus Cristo não fora estabelecido.
3. Esta verdade espiritual e eterna será mundialmente reconhecida, quando "todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor" (Filipenses 2. 10,11). Vamos, pois, desde hoje, louvar e glorificar Jesus, o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis!
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