“Ausenta-te
de mim, que sou um homem pecador”
(Lucas
5.8)
Introdução
Conhecendo
a si mesmo, em sua sinceridade, o apóstolo Pedro declarou desde o início que
para ele o relacionamento com Jesus Cristo seria um fracasso espiritual. Pedro
não conseguiria ser perfeito!
Desenvolvimento
1.
Esta verdade
seria constatada várias vezes durante os 3 anos que passou a viver com Jesus.
1.1. Por causa de
sua impulsividade em ações e palavras,
um dia ficou perplexo quando Jesus disse a propósito de uma atitude sua “Para
trás de mim, Satanás” (Mateus 16.23). Nessa hora, Pedro poderia ter dito: “Bem que eu avisei”.
1.2. Mais tarde,
tomado por seu temperamento agressivo,
declarou estar pronto para lutar e morrer. Chegou ao ponto de brandir sua
espada e ferir uma pessoa no rosto. Jesus então lhe disse claramente: “Todos os
que lançarem mão da espada, à espada morrerão” (Mateus 26.52: João 18.10).
Outra vez Pedro poderia ter dito: “Bem
que eu avisei”.
1.3. Não demorou
muito e Pedro viveu a experiência de negar a Jesus Cristo, quebrando sua aliança de fidelidade. Ao negar 3 vezes, mostrou que
não havia sido um momento de falha. Quando caiu em si, chorou lágrimas de
arrependimento (Mateus 26.75). Mais uma vez, Pedro poderia dizer: “Bem que eu avisei”.
2.
Depois de olhar
para Pedro e até mesmo ver as si mesmo através destas e de outras atitudes,
quero que vocês olhem para Jesus e vejam
o modo como nosso Senhor lida conosco através do modo como lidou com Pedro.
2.1. No primeiro
momento, quando ouviu Pedro fazer sua confissão
de fraqueza espiritual, Jesus o dignifica
chamando-o para ser evangelista (pescador
de homens). Mesmo sendo imperfeito, Pedro teria uma tarefa a cumprir na igreja.
2.2. Posteriormente, quando Pedro faz sua
declaração de fé, mesmo sabendo o que vai acontecer depois, muda seu nome para dar-lhe um sentimento de firmeza e solidez na obra
que irá realizar.
2.3. Mais tarde,
quando Pedro está desanimado e resolve
voltar à sua atividade profissional, Jesus encontra-se com ele e pergunta 3
vezes: “Amas-me?”. Com a consciência do
seu amor por Jesus, reintegra-o na
obra e lhe diz: “Apascenta as minhas ovelhas”.
Conclusão
Talvez
agora você possa compreender ainda mais profundamente a atitude assumida por
Pedro no debate em Jerusalém, quando pediu a palavra e com coragem, firmeza e
gratidão declarou em alto em bom som: “Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz
dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? Mas cremos
que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também”.
Pedro
apóstolo tornou-se um gigante na fé, um exemplo que passou a ser reconhecido em
vários lugares e em todas as épocas. Por isso, aconteça o que acontecer em sua
vida, por mais que sua indignidade, incapacidade, temperamento e atitudes produzam
lágrimas de arrependimento, desânimo, sentimento de culpa, condenação,
permaneça com seus olhos fixados em Jesus e continue ouvindo as mesmas palavras
que Paulo também precisava ouvir: “A minha graça te basta, porque o meu poder
se aperfeiçoa na fraqueza”.
É
pela graça que fomos salvos. É pela graça que vivemos a vida cristã. É pela
graça que sempre estaremos diante de Deus e dos homens.
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