Mateus 27.33-42
JESUS NÃO DESCEU DA CRUZ
Introdução
Os que já leram a história de Jesus Cristo sabem que tudo quanto Jesus fez foi para que as pessoas nele acreditassem. Esse era o objetivo de seus ensinos, de seus milagres, de suas promessas. Todavia, vocês também sabem que nem todos acreditaram. Além de informar que “muitos criam”, os relatos bíblicos também informar o oposto: a maioria não acreditava.
Eis que na hora quando estava sendo crucificado, várias dessas pessoas, inclusive líderes religiosos disseram que se Ele descesse da cruz – isto seria um fato sobrenatural, fantástico, extraordinário; um grande milagre – se descesse da cruz, eles então creriam. Insistentemente eles diziam: “Desça da cruz e nós creremos” (Mateus 27.42)
Desenvolvimento
1. É claro que Jesus Cristo os conhecia muito bem e sabia que, mesmo descendo, eles não creriam realmente. Dariam qualquer explicação e continuariam incrédulos. Como hoje fazem muitos!
2. Além disso, creio que Jesus não desceu da cruz principalmente por outras razões, entre as quais quero destacar algumas:
2.1. Jesus não desceu da cruz porque sabia que para essa finalidade havia vindo ao mundo (João 12.27). Mesmo que tivesse curado doentes, ressuscitado mortos, realizado milagres sobre a natureza, ensinado palavras de vida, o principal objetivo foi morrer na cruz, por isso ali ficou.
2.2. Jesus não desceu da cruz porque esse objetivo também estava profetizado nas Escrituras (Lucas 24.25-27). Além de haver dezenas de profecias sobre ele no VT, havia algumas específicas. Se durante toda a vida ele dizia: “Está escrito”, também porque estava escrito Ele ficou na cruz!
2.3. Jesus não desceu da porque era através do seu sacrifício que todos os que nele cressem seriam perdoados dos seus pecados, poderiam ser transformados, passariam a realmente ter paz no coração, alcançariam vitória nas lutas da vida e obteriam a garantia da salvação eterna (I Timóteo 1.15.16). Nenhuma religião, igreja, ritual, sacrifício pessoal, obras de caridade, prática de mandamentos – nada realmente proporciona salvação eterna. Por isso, ele ficou na cruz.
3. Por maiores que tenham sido a angústia, a dor e o sofrimento, por mais degradante, humilhante e execrável que tenha sido sua crucificação, permanecer na cruz era maior demonstração do seu amor por nós. Jesus não só declarou seu amor, mas mostrou seu amor ao viver o sacrifício da cruz do calvário. Por isso, Paulo apóstolo escreveu anos mais tarde: “Deus prova seu amor para conosco em que Cristo Jesus morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Conclusão
Acredita nesse amor. Desfruta desse amor. Vive esse amor! Agradece sempre esse amor. Lembra desse amor.
I Coríntios 15.17-20
A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO
Introdução
1. Por mais que sejam importantes a celebração do Natal e o memorial da morte de Jesus Cristo, a Bíblia considera sua ressurreição ainda mais importante.
2. Essa relevância é claramente afirmada neste texto escrito pelo apóstolo Paulo aos coríntios, quando ele afirma que se Jesus não ressuscitou a vida de todo mundo acaba na morte e nossa fé cristã não tem nenhum valor.
Desenvolvimento
1. Exatamente para desvalorizar o cristianismo como religião que garante a salvação e a vida eterna, várias explicações tem sido apresentadas ao longo dos séculos para insinuar que Jesus Cristo não ressuscitou.
1.1. Uma das explicações foi a de que na verdade Jesus Cristo teria sofrido um desmaio resultado de todo o sofrimento. Depois que foi sepultado, com o repouso e o clima frio da sepultura, ele recuperou a energia e saiu do túmulo revigorado.
1.2. Outra explicação foi a de que as mulheres e os apóstolos foram ao túmulo errado, razão porque não encontraram Jesus e saíram divulgando que ele havia ressuscitado.
1.3. Ainda outra explicação foi a de que os apóstolos tiveram alucinações. O fato de terem ficado maravilhados com Jesus e diante da frustração de vê-lo preso e morto, colocando um ponto final na aventura, fez com que entrassem em estado de êxtase e imaginassem que ele voltara a viver.
2. Na verdade, a dificuldade em aceitar a
ressurreição de Jesus começou ainda naqueles dias. A primeira explicação foi
apresentada pelos líderes religiosos da época. Eles subornaram os soldados que
guardavam o túmulo, dando-lhes muito dinheiro, para que dissessem que os
discípulos haviam roubado o corpo.Contaram uma grande mentira porque não conseguiam acreditar que Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos.
Conclusão
A verdade, porém, é que Jesus ressuscitou dentre os mortos, apareceu aos apóstolos e a mais de 500 pessoas, voltando para o céu, onde hoje está à direita do Pai Celestial.
Sua ressurreição garante a nossa própria ressurreição e valida a veracidade de nossa fé cristão.
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PARA LER NA PANDEMIA
A escola bíblica dominical é muito conhecida nas igrejas por ser uma fonte de educação cristã e uma das responsáveis pela formação social, moral e espiritual. Trata-se de uma importante prática para o aprendizado, pois ajuda os cristãos a terem mais conhecimento sobre as escrituras e suas práticas no dia a dia.
Este processo de educação e desenvolvimento passa por várias etapas. Em uma delas, por exemplo, os professores ensinam as técnicas para o estudo bíblico e orientam sobre o comportamento dos cristãos fora e dentro da igreja.
Além disso, tratam de assuntos que reforçam a relevância do convívio com os irmãos de fé e compartilham uma série de conhecimentos adquiridos em cursos e também na própria experiência cristã.
Gostaria de saber como surgiu a escola bíblica dominical e qual é a sua importância? Prossiga com a leitura deste post!
Como a escola bíblica dominical surgiu?
A educação cristã começa no ambiente doméstico, em que os próprios pais ensinam seus filhos a prática da oração e da leitura da Bíblia. Este conhecimento também pode ser obtido em cultos, que possuem ensinamentos profundos e importantes sobre a fé.
Porém, foi no século 18 que surgiu, na Inglaterra, um movimento religioso que hoje é chamado de avivamento evangélico. O fenômeno causou impactos profundos e muito positivos na igreja, trazendo um avanço sobre os estudos cristãos.
Neste contexto, começou a se pensar ainda mais nos jovens e nas crianças e no seu desenvolvimento ético, moral e espiritual. As formações buscavam ensinar os princípios dos hábitos cristãos, o estudo e a leitura da Bíblia, a prática da oração e principalmente a priorizar a melhoria na relação com Deus.
Mas, naturalmente, os estudos passaram a incluir os adultos (que também estão em constante desenvolvimento e aprendizado). A iniciativa teve grande repercussão e originou a escola bíblica dominical.
(https://blog.doxabox.com.br/escola-biblica-dominical/)
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