"PARA QUE VEJAM AS VOSSAS BOAS OBRAS E GLORIFIQUEM A VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS"
(Mateus 5.16)

segunda-feira


A OPÇÃO POR UM TIPO DE LIDERANÇA POLÍTICA

Para quem procura entender os fatos atuais das eleições à luz dos registros bíblicos, é extremamente interessante perceber que em termos religiosos houve um momento específico quando o povo de Deus quis um líder político que não mais representasse a direção divina.  Foi na ocasião quando Samuel, vocacionado por Deus, exercia essa função na sequência daqueles que vieram antes dele: Abrão, Moisés, Josué, Otoniel, Gideão e outros. O povo se reuniu e, numa atitude que hoje chamamos de democrática, quis um líder político à semelhança das outras nações. Diante do desejo, foram informados a respeito das consequências, porém insistiram na mudança do processo. A partir daí, mesmo que Saul , Davi e Salomão ainda tivessem uma indicação divina, o processo de liderança se estabeleceu por hereditariedade, como ocorre nas monarquias (I Samuel 8.4,5, 19,20).
Ainda que o modelo de monarquia continue a existir em alguns povos e outros experimentem lideranças impostas por ditaduras, muitas nações adotaram o modelo da democracia, quando o líder é eleito pelo povo através do voto. É relevante perceber, independentemente do processo ou do modelo, a atitude comum aos povos e aos líderes de não mais desejarem alguém que tenha Deus como seu referencial. Se na época da monarquia de Israel houve alguns reis que se interessaram em fazer a vontade de Deus no exercício do poder político, a maioria não agiu assim. Os textos bíblicos informam, sem constrangimento e claramente, que não quiseram andar nos caminhos do Senhor.
Trazendo para nossos dias, no Brasil, se alguém quisesse espiritualizar as eleições, diria que o ideal é que um dos candidatos fosse temente a Deus e tivesse Jesus Cristo como Senhor. Neste caso, as eleições democráticas possibilitariam que um líder político tivesse interesse em fazer a vontade de Deus. Não significa que seria perfeito e infalível, todavia teria a virtude de buscar a vontade de Deus na sua gestão. Se essa possibilidade quase ocorreu através de uma das candidatas, os dois candidatos não mais alimentam esta esperança. Um deles não expressa qualquer sentimento religioso autêntico e o outro é vinculado a uma forma de cristianismo idólatra
   Diante desta realidade surgem duas opções. Uma é aquela adotada por religiosos que hipotecaram publicamente seu voto em favor de um deles, pois concluíram que seria a melhor representação da visão cristã e a oportunidade de mudar os rumos do país. A outra opção religiosa, à luz das limitações do processo e dos candidatos, seria a de declarar através do voto em branco que nenhum dos dois atende suas expectativas espirituais. Se a eleição não fosse obrigatória, bastaria não comparecer, expressando o direito democrático de discordar das opções. Em virtude de a eleição ser obrigatória, o voto em branco é a única expressão democrática para quem não concorda com a postura religiosa dos candidatos quanto a ter Deus como seu Conselheiro. Mesmo que existam aqueles que condenem o que vota em branco, isto é, não vota, este é um direito legítimo democrático.
Então vamos orar – diria mais alguém. O que não vale é orar para que Deus tome partido em favor de um dos candidatos e promova por milagre a sua eleição, violando o direito daqueles que desejam o outro candidato (livre-arbítrio). Orar ungindo a urna é outra heresia, como se fosse possível tornar a urna eletrônica um objeto sagrado que alteraria arbitrariamente os votos dos incrédulos, dos ateístas, dos idólatras, dos agnósticos, dos feiticeiros, dos indiferentes. Se vamos orar, então interceder pelas autoridades constituídas é a recomendação bíblica. Orar antes que a autoridade seja constituída pelo voto e pela posse é melhor ainda. Neste caso, a oração é válida, mas sempre lembrando que os atuais e futuros líderes políticos têm o livre arbítrio dado pelo próprio Deus para não se interessarem em ter Jesus Cristo como Senhor. Penso que o segredo para que Jesus Cristo se torne o Senhor de nosso país através de liderança políticas seria o povo – o povo mesmo – desejar Deus como Guia, Salvador e Governante, mesmo votando em pessoas. No entanto, este sonho para os dias atuais já deixou de existir, pois há muitos anos o próprio povo de Deus não mais quis ter o Senhor escolhendo seus líderes e em nossos dias a evangelização não consegue a conversão de todos.

Por isso, concluo escrevendo: “Pai celestial, tem misericórdia de nós e ajuda-nos a decidir!

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quinta-feira

O VOTO RELIGIOSO

Uma das dificuldades em fazer este tipo de abordagem é o discurso insistente em afirmar que o Estado brasileiro tornou-se laico exatamente para se evitar qualquer tipo de abordagem religiosa. Todavia, se o Estado é laico, o que não se pode negar, os cidadãos e os governantes têm posições religiosas ou tem posições filosóficas céticas ou ateístas. Em outras palavras, significa que o Estado não existe sem seus governantes e seus cidadãos com seus posicionamentos. Vejamos alguns exemplos práticos da teoria:
1 – Em países comunistas, os governantes usam o Estado laico para perseguir os religiosos de qualquer tipo.
2 – Em países do oriente, os governantes usam o Estado laico para impor um tipo de religião e perseguir outros tipos.
3 – Em países ocidentais, os governantes não deixam de ter sua identidade religiosa e por isso mesmo permitem que haja uma pluralidade de religiões, usando o Estado laico para garantir essa pluralidade.
Enfim, embora o Estado seja laico, os cidadãos e os governantes têm uma identificação religiosa ou sua negação. Por isso, à luz da realidade, torna-se também suspeito o discurso de que o Estado é laico. Na verdade tem o objetivo de impedir que os cidadãos e seus governantes tenham uma posição quanto à religião.
Aplicando à atual situação do Brasil, em pleno período eleitoral, os cidadãos religiosos que são eleitores ou candidatos têm o direito de pleitear um cargo, mesmo que o Estado seja laico. Católicos, protestantes e pentecostais, uma vez sendo eleitos, mesmo que o Estado seja laico, no exercício de suas funções, poderão ser diferentes ao usufruírem de seu relacionamento com Deus para pedir orientação espiritual, além de todo tipo de assessoria que venham a ter. No caso dos céticos ou ateístas, mesmo que não tenham nenhum tipo de relacionamento com Deus, não têm o direto de usar o Estado laico para posteriormente perseguir os cristãos ou qualquer outro grupo religioso. Qualquer pessoa com o mínimo de percepção inteligente vai fazer sua respectiva opção na hora da eleição. Se não crê, irá usar o seu voto para eleger pessoas céticas ou ateístas, porque entende que o povo e a nação não precisam de Deus. Se crê, irá usar o seu voto para eleger pessoas religiosas que, em tese, irão buscar orientação espiritual para o exercício de suas funções.
Se alguém está concluindo que esta abordagem reduz o processo eleitoral a uma questão religiosa acertou num sentido e errou em outro. Errou ao concluir que isto é um reducionismo. Acertou quando percebeu a relevância da posição religiosa em todas as situações da vida. Além do posicionamento econômico-financeiro, sócio-educacional, político-partidário, progressista-conservador e outros, o aspecto teísta-ateísta é inegável. Por isso, se você é um eleitor religioso, antes de votar, considere seu compromisso com Deus e os candidatos que com Deus se identificam. Se ainda existir dúvida, em oração, pergunte a Deus o que deve fazer. Nesta hora, orar e votar são relevantes. Lembra que o propósito não é transformar o Estado laico em braço religioso. O objetivo é colocar pessoas cristãs no poder político para que essas pessoas também peçam ajuda de Deus e, assim, Deus possa atuar nos destinos de nosso povo e da nação. Lembra que Deus atua através de pessoas! 

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