Edson Raposo Belchior

II Coríntios 6.18

Introdução

1. Há alguns anos, quando fazia visita a uma família da igreja, conversei com um rapaz que estava se sentindo muito infeliz. Na conversa, percebi que havia perdido o pai ainda criança e que essa perda era sua explicação para o seu sentimento de infelicidade existencial. Percebi também que ele tinha uma tese: se tivesse crescido com seu pai não teria tido os problemas que experimentava e que o faziam infeliz.

2. Ao perceber essa situação ocorrendo em seu coração, eu pensei comigo mesmo: E os filhos que não tem pai e mesmo assim são felizes? E os filhos que tem pai, mas ele é tão cruel que torna a vida dos filhos uma tristeza imensa?

Desenvolvimento

1. Nessa busca de uma explicação, iluminado pelo Espírito Santo de Deus, entendi que na verdade todos nós temos em nossa mente a figura de um pai ideal. Um pai que idealizamos e que nenhum pai real consegue ser, razão por que muitos se sentem frustrados. Na verdade, somente Deus pode ser nosso pai ideal, completo, perfeito.

2. Na sequência dessa iluminação espiritual, ao abrir a Bíblia, constatei que são abundantes os versículos que procuram falar de Deus como nosso Pai Celestial.

2.1. Numa pesquisa estatística verifica-se que Jesus afirmou que Deus é nosso Pai 149 vezes. Sendo 4 em Marcos, 6 em Lucas, 32 em Mateus e l07 em João. Jesus dizia ao povo: “Deus é Pai”. Dizia aos crentes: “Deus é vosso Pai”.  Dizia aos discípulos: “Deus é nosso Pai”.

2.2. A insistência de Jesus em falar de Deus como Pai foi tão grande que levou os primeiros discípulos a considerarem esta a melhor maneira de se dirigir a Deus. Eles não tinham o hábito de orar dizendo: “Ó Deus Criador”, “Ó Soberano Senhor”, “Ó Grande Arquiteto do Universo”, “Ó Deus Todo-Poderoso”. Eles diziam: “Ó Pai que está no céu”. Paulo apóstolo chegou a incluir a idéia de chamar Deus de “Paizinho” (Abba Pai).

2.3. Para sua percepção vou destacar alguns dos versículos que tem essa referência: João 1.11, 12; Mateus 6.9; 7.11; 23.9; Romanos 8.16; Gálatas 3.26; I João 3.1.

3. Referindo-se a profecias existentes no Velho Testamento, Paulo apóstolo revela que esse era o propósito de Deus para nós. Mesmo que judeus e outros povos antigos se referisse a Deus como Pai, a idéia era quanto à origem, quanto à criação. No conteúdo das profecias e no seu cumprimento em Jesus Cristo o que estava sendo acentuado era um tipo de relacionamento, de comunhão, de afetividade.

4. Ao acentuar a idéia de que Deus é nosso Pai, Jesus pretendia afirmar, consequentemente, que Deus cuida dos que nele confiam e esperam; Deus é misericordioso e perdoa seus filhos e filhas, em seus erros, falhas e pecados; Deus os quer com Ele neste tempo e por toda a eternidade.

Conclusão

Se você teve um bom pai, amém por isso, mas acredite que bom mesmo é o Pai Celestial. Se você é órfão, acredite que Deus quer ser seu Pai. Se teve um pai ausente ou cruel, usufrua da paternidade de Deus para ser feliz e realizado. Fale agora com Deus, o Pai!

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I MOSTRA DE AUTORES BATISTAS NO CENTENÁRIO

Por ocasião das celebrações do centenários das assembleias da CBEES, no templo da Igreja Batista em Jardim Camburi, de 9 a 15 de julho, livros com variados títulos estarão expostos em um dos standes.

Abaixo a relação de autores que publicaram livros:

ANTÔNIO LUIZ ROCHA PIROLA

DAVID LEOPOLDINO DE MATOS 

(In memoriam)

DEODOR TAETS

EDSON RAPOSO BELCHIOR

ELIU FARIA

HELEÉNDER DE OLIVEIRA FRANCISCO

JOSÉ MARTINS CAPETINE

MARCELO RODRIGUES DE AGUIAR

MÁRCIO AGUIAR DA SILVA

PAULO FLORÊNCIO E SILVA

PAULO MAFRA DE SIQUEIRA

VALDIR STEPHANINI

Veja abaixo também 
alguns livros

que estarão expostos, com preços promocionais:

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www.edson-raposo-belchior.webnode.com

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COMPRE NOSSOS LIVROS NAS SEGUINTES LIVRARIAS:

1) - LIVRARIA EBD ALTERNATIVA

Rua Barão de Itapemirim, 209, LOJA 3

Praça Costa Pereira - Vitória, ES.

2) LIVRARIA EL SHADDAY

Rua Italina Pereira Motta, 501, lojas 2 e 3

Jardim Camburi (Em frente à Igreja)


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MAIS UMA ABORDAGEM SOBRE A SITUAÇÃO DO BRASIL

Assim como as páginas dos jornais e das revistas, os canais de televisão e as mídias sociais estão passando informações e emitindo opiniões sobre o que acontece em nosso país, os relatos bíblicos também trazem para nós os acontecimentos políticos, econômicos, militares, culturais e sociais de povos e nações de épocas passadas. A única diferença, extremamente relevante, é apresentar uma interpretação espiritual sobre a origem dos acontecimentos. Não apenas descreve os fatos e cita nomes de personalidades envolvidas. Também revela que a mão de Deus, o Pai Celestial, fazia-se presente, seja exercendo juízo sobre os povos e nações, seja proporcionando bênçãos. Em outras palavras, nada estava acontecendo sem que o escritor fizesse referência à presença e atuação de Deus no cenário dos acontecimentos e no coração das pessoas.

O que está faltando em nossos dias é exatamente esta inclusão de uma interpretação espiritual para analisar os acontecimentos nacionais e o comportamento das pessoas diretamente envolvidas. Nesse sentido, não estou me referindo à necessidade do povo se tornar cristão (católico, protestante, evangélico ou pentecostal). Na história distante ou recente do cristianismo não faltam pessoas e acontecimentos que comprometeram a fé cristã. Aliás, a bem da verdade, a principal história bíblica interpretada espiritualmente é uma história de pessoas religiosas que não viveram de acordo com a vontade de Deus, razão porque foram julgadas e rejeitadas. 
        

Portanto, o sentido espiritual é enxergar alguns fatos inegáveis: a) há muitas pessoas que não tem o temor de Deus, alguns chegando mesmo a assumir uma identidade ateísta ou agnóstica; b) consequentemente não querem saber e nem colocar em prática os princípios estabelecidos por Deus, agindo de acordo com seus próprios interesses e objetivos; c) pessoas religiosas que poderiam proporcionar outra proposta de vida cristã deixam-se corromper e seduzir, seja tornando a ética relativa, seja sendo atraídas pelo dinheiro; d) os que levantam a voz como profetas da mensagem divina não encontram eco, ficando solitários em suas posições.

Diante desse quadro espiritual, o que esperar que aconteça? Enquanto as pessoas não se arrependerem de seus pecados, em termos bíblicos, adotando outra maneira de ser e viver, nosso pais continuará vendo a cada dia a iniqüidade proliferar, com a justiça só conseguindo correr atrás dos prejuízos. Sobreviveremos por causa da misericórdia e da graça de Deus, em Cristo Jesus, porém apenas como um “remanescente” do povo, sem que seja uma realidade nacional. Por isso, mesmo assim, pela graça de Deus em Cristo Jesus, nossa gratidão por continuar nos abençoando nestes dias e neste país.