"PARA QUE VEJAM AS VOSSAS BOAS OBRAS E GLORIFIQUEM A VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS"
(Mateus 5.16)

segunda-feira

 


SOBRE APLICAÇÃO DA BÍBLIA EM NOSSOS DIAS

INTRODUÇÃO
    Todos são chamados a fazer a LEITURA INTEGRAL da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse. Com esse objetivo a Bíblia tem sido publicada com os seus 66 livros. O mais relevante propósito é estimular as pessoas a terem uma visão geral, a fim de que possam compreender seu conteúdo ao longo da história que ela percorre.

DESENVOLVIMENTO
1. Quanto à sua INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO na vida pessoal, familiar e eclesiástica é que encontramos atitudes diferentes por parte de seus leitores.
1.1. Começa pelo fato do NOVO TESTAMENTO afirmar que o VELHO TESTAMENTO foi abolido quanto ao Concerto ou Pacto para o relacionamento entre os seres humanos e Deus, sendo estabelecidas novas bases, exigências e resultados, seja através dos ensinos de Jesus Cristo, seja através dos escritos dos apóstolos.
1.2. Prossegue formalmente quando a TEOLOGIA HISTÓRICA mostra discussões e decisões que estabeleceram outros documentos através de concílios, sínodos e congressos e de livros de teólogos em relação às crenças que devemos ter. A divisão em Teologia Apostólica, Teologia Patrística, Teologia Medieval, Teologia Moderna e Teologia Contemporânea deram legitimidade a esses documentos e livros, colocando-os ao lado da Bíblia em valor doutrinário e considerando a Teologia Apostólica "uma" interpretação a respeito de Jesus Cristo e motivando "outras" interpretações mais atualizadas a cada época.
1.3. Culmina quando leitores individuais e igrejas independentes são SELETIVOS na escolha dos textos bíblicos, isto é, separam textos no Velho e Novo Testamento que aplicam a si e a a outras pessoas, pelas mais diferentes razões e objetivos.
2. Considerando a inegável liberdade de ler, interpretar e aplicar a Bíblia e respeitando a decisão de cada indivíduo e de cada igreja, penso que, a título de leitura e interpretação, a produção teológica ao longo do tempo deva ser "toda examinada", principalmente para apropriação do seu conteúdo teológico.
3. Todavia, sem que seja identificado como fundamentalista, conservador, ortodoxo, liberal, neoconservador, neo-ortodoxo ou neoliberal, adoto a posição de me LIMITAR ao NOVO TESTAMENTO quanto à APLICAÇÃO pessoal, familiar e congregacional, sem qualquer tipo de SELETIVIDADE de textos. As doutrinas já estabelecidas e as aplicações já feitas nas páginas do NOVO TESTAMENTO são válidas para todas as épocas e em todos os lugares nas situações por ele apreciadas.
3.1. Uma base para este meu posicionamento é o que se chama de "canon sagrado", isto é, livros que tiveram o reconhecimento formal como únicos inspirados. Fico limitado aos que assim foram reconhecidos no Novo Testamento.
3.2. Outra base foi o exemplo deixado pelo apóstolo Paulo quando lidou com questões práticas e doutrinas em uma igreja local. Ele deixou escrito: "Apliquei estas coisas a mim e a Apolo, por amor a vocês, para que aprendam o que significa: 'não ultrapassem o que está escrito' ( I Coríntios 4.6).
4. Se os ensinos dados para praticas pecaminosas observadas pelos apóstolos nas igrejas locais em seus dias encontram resistência para serem aplicados em práticas semelhantes em nosso tempo, sejam por razões biológicas, sejam culturais e sociais, sejam por razões de legislação, o que nos resta é o caminho do arrependimento, da confissão e do perdão, usufruindo da graça, sem que venhamos a lançar mão da atitude de "ignorar" ou "mudar" esses ensinos apostólicos (Lucas 17.3-5; I João 1.8-10; II Coríntios 12.7-10). Alias, esses ensinos para arrependimento, confissão e perdão, associados com o ensino de que o justo cai 7 vezes e se levanta também 7 vezes (Provérbios 24.16), já seriam suficientes para gerar polêmica com os legalistas, que argumentariam estarmos "facilitando a vida dos pecadores". 
5. Se as situações práticas exclusivas da época apostólica, como por exemplo o "uso de véu no lugar do cabelo" ou a recomendação de "não falar na igreja, mas perguntar ao marido em casa" não existem mais em nosso tempo, prevalece para nossa sabedoria a descoberta de qual era o "princípio" ministrado na época através do ensino deles e que pode ser contextualizado para aplicação hoje.
6. Se situações exclusivas da atualidade não foram previstas na época apostólica, repetindo, se não foram previstas pelos apóstolos, se não foram abordadas, entendo que, para essas situações exclusivamente atuais, devam ser aplicados os "princípios" que se podem extrair de textos bíblicos mais próximos possíveis dessas situações, sob a iluminação do Espírito de Deus e à luz da realidade e da necessidade, contando com o senso comum, o consenso e o bom senso em sua aplicação.
7. Em relação ao que entendo a respeito das listas de pecadores que foram feitas nas páginas do Novo Testamento sobre pessoas que não serão salvas, considero-as como exemplos didáticos ilustrativos, pois a doutrina afirmada é que na verdade "todos já estão condenados", não existindo uma relação discriminando quem será condenado. Somente a fé em Jesus Cristo, mediante o arrependimento de pecados, retira pessoas dessa condenação universal (Romanos 3.9-19; João 3.16-18,36). 
8. Sobre os efeitos da conversão, os ensinos e casos registrados no Novo Testamento mostram recomendações e mudanças gradativas ou radicais naqueles que experimentam, mesmo gerando conflitos interiores. Não apenas mudança de mente, de pensamento (metanóia) quanto a Deus e a Jesus Cristo, mas também mudança de sentimentos, de comportamentos e de vontade quanto às experiências na vida (Lucas 9.54-56; 15.17-21; 19.1-10; I Coríntios 6.10,11,18; Efésios 4.25-32; Colossenses 3.5-10; Gálatas 5.13,16-26; Romanos 8.5)

CONCLUSÃO
    O Velho Testamento deve ser lido à luz do Novo Testamento e este deve ser exclusivo na definição de doutrinas para a vida pessoal, familiar e eclesiástica, seja através de sua aplicação literal em situações que se repetem ao longo da história, seja através da aplicação dos princípios que nele existem em  outras situações que são exclusivamente atuais.
    A produção literária da Teologia Histórica deve ser objeto apenas de leitura para aquisição de cultura teológica e compreensão de como os cristãos tem lidado com variadas questões, percebendo as heresias e as novidades que sempre aparecem.

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