Mateus 24.14
MOVIMENTO CONTEMPORÂNEO
MISSIONÁRIO
Desde quando Jesus Cristo enviou seus
primeiros discípulos de dois em dois, o programa de evangelização por ele
determinado está sendo realizado. Significa que o programa contemporâneo de
missões não é novidade. Quem se der ao trabalho de estudar a história da
evangelização poderá constatar que em maior ou menor grau os cristãos procuraram
cumprir o “ide de Jesus”.
No objetivo de evangelizar um número
cada vez maior de pessoas, o cristianismo foi se espalhando por vários lugares,
chegando a vários países e se tornando uma religião mundial. Estatisticamente
existem mais de 2 bilhões de cristãos em várias partes do mundo, relacionados
como católicos, protestantes, evangélicos, pentecostais e neopentecostais.
Por
outro lado, também não se pode ignora que foi nos dois últimos séculos que a
tarefa de evangelizar alcançou o maior número de pessoas (Ruth Tucker, Até Aos
Confins da Terra, pg. 15). Percebendo-se este fato e sabendo que
simultaneamente nos dois últimos séculos tem havido cada vez mais pregações
sobre o fim do mundo, torna-se evidente que o atual movimento missionário tem
um inegável caráter escatológico. Influenciados pelos alertas dos
ambientalistas a respeito da deterioração do planeta, pregadores são motivados
a evangelizar o maior número de pessoas, procurando chegar aos mais distantes
lugares. É possível até mesmo ouvir pregadores falando sobre a importância de “apressar a volta de Jesus Cristo”,
através da obra missionária mundial.
Mesmo que teologicamente existam
críticas a essa motivação presente na atualidade, ela fez parte também das
motivações na evangelização primitiva. Um estudioso afirmou: “Não pode haver dúvidas que a expectativa
pelo retorno iminente de Cristo deu ímpeto poderoso à evangelização nos
primeiros tempos da igreja” (Michael Green, Evangelização na Igreja
Primitiva, pg. 322, 323). Osvald Smith, pastor em Toronto, Canadá, chegou a
enviar 500 missionários e pregava: “Antes
de Jesus Cristo regressar a terra a fim de reinar, o seu evangelho terá de ser
proclamado a todas as tribos, língua e nação” (Osvald Smith, O Clamor do
Mundo, pg. 52). Na medida em que mais missionários iam alcançando o mundo no
século XX, a evangelização em grande escala foi se tornando um sinal da volta
de Jesus. Se já existiam muitos missionários, eles se tornaram um número ainda
maior. Era preciso apressar a volta de Jesus Cristo fazendo que o evangelho
fosse pregado em todas as nações, povos e línguas.
As motivações para evangelizar
familiares, parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, amigos da escola,
indiferentes, agnósticos, incrédulos, podem existir a partir da obediência ao
mandamento de Jesus e da necessidade de as pessoas terem a garantia da salvação
eterna antes de morrer. É possível também evangelizar pessoas por estarem
vivendo pecaminosamente e infelizes, objetivando proporcionar-lhes a
experiência de perdão e alegria. Igualmente, pode existir a motivação de livrar
os pecadores da condenação eterna no inferno, para ganharem o céu depois que
partirem deste mundo. Estas e outras
motivações realmente produzem evangelização, multiplicam o número de convertidos
e aumentam o número de igrejas. No entanto, também em nosso século XXI permanece
o propósito de fazer missões para que todas as pessoas do mundo ouçam o
evangelho e então Jesus Cristo possa voltar, principalmente porque cada vez
mais é inegável a aproximação do fim do mundo. Há uma expectativa de que está
chegando o dia da “ultima geração”, quando serão cumpridos os últimos sinais da
volta de Jesus Cristo. Se nos primeiros séculos da era cristã já se falava no
fim de todas as coisas, esse fato se tornou mais forte ao longo dos séculos e
está mais intenso em expectativas nos diais atuais. Além das mensagens apocalípticas
dos pregadores do evangelho, vário cientista tem feito advertências sobre a
situação em que se encontra a natureza, destacando o aumento da temperatura, as
desorganizações climáticas, o crescimento da poluição, a elevação do nível dos
oceanos, instabilidade do sistema econômico global, a ameaça cada vez maior de
uma guerra mundial final.
Embora a palavra original “piróô” tenha um significado simbólico de
“ser inflamado, aceso”, a maioria das versões traz a ideia de apressar. Daí, cada vez
mais se ensina a importância de apressar a volta de Jesus através do movimento
moderno de missões. Qual será a suaatitude?
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