Josué 24.15 / Atos 16.32-34
FAMILIAS QUE
SERVEM AO SENHOR
Introdução
1. Os estudiosos da sociedade brasileira e mundial
tem constatado nos últimos tempos o surgimento de vários tipos de família. Além
da tradicional família nuclear (constituída de pai, mãe e filhos), hoje se fala
em família maternal (constituída pela avó, mãe e filhos), família paternal
(constituída pelo pai e seus filhos), família mista (constituída de pais
separados e filhos de dois ou mais casamentos), família liberal (constituída
por casais do mesmo sexo) ...
2. Sem entrar em discussão sobre o mérito dessa
variedade de famílias, quero chamar sua atenção para um tipo de família mencionada
na Bíblia e que não aparece nos estudos sociais. É família que serve ao Senhor,
representadas na família de Josué e do carcereiro de Filipos.
Desenvolvimento
1. Assim como as famílias estudadas pelos
sociólogos tem as características que justificam o nome que recebem, você
estaria me perguntando sobre os
característicos da família que serve ao Senhor.
1.1. É uma família que, à semelhança da família de
Josué, ainda que respeite a decisão de outras famílias em não ser crente, assumem um compromisso público com Deus sem
nenhum constrangimento. São famílias que dizem como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
São famílias que a partir de um determinado momento, em nossos dias, são como a
família do carcereiro de Filipos. Ao ouvirem a pregação do evangelho, aceitam
Jesus Cristo no coração como Senhor, Salvador e Mestre, pedindo o batismo e se
tornando membros de uma igreja cristã.
1.2. São famílias que uma vez se identificando como
crente, tem o interesse de preservar os
valores e princípios da tradição judaico-cristã. Assim como nos dias de
Josué a sociedade então existente não zelava pela moralidade e nos dias da
sociedade greco-romana as pessoas eram liberais nos costumes, em nossos dias o
mundo que nos cerca está cada vez mais permissivo. Naqueles dias, a família e
Josué e do carcereiro do Filipos insistiram em nadar contra a maré, fazendo a
diferença e declarando que seriam guardiãs dos mandamentos de Deus e dos
ensinos de Jesus Cristo.
1. Essas famílias que servem ao Senhor, à
semelhança da família de Josué e do carcereiro de Filipos, são as que estão
vivendo um momento espiritual exatamente pelos característicos antes
apresentados. São famílias que onde seus membros um dia começaram a se ser
crentes em Jesus e continuam até hoje se convertendo e sendo batizados. São
famílias que insistem em testemunhar ao mundo que precisamos preservar os valores
e princípios cristãos expostos na Bíblia.
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SOBRE O CORAÇÃO
Além de ser um músculo órgão
responsável pelo bombeamento do sangue por todo o corpo, esse órgão também se
tornou objeto de crenças ao longo dos tempos.
Uma das mais antigas, originária da
influência do filósofo Platão, era a de que o coração seria sede das emoções e
sentimentos para distinguir do cérebro como sede dos pensamentos, da
inteligência e da razão[1].
No rastro dessa crença, os poetas e
músicos enfatizaram ainda mais essa ideia. O famoso cantor Sérgio Reis
imortalizou a canção que diz:
“Se você pensa
Que meu coração é de papel
Não vá pensando, pois não é
Ele é igualzinho ao seu
E sofre como eu
Por que fazer chorar assim
A quem lhe ama”.
William Shakespeare dizia: “O amor
não se vê com os olhos, mas com o coração”. Madre Tereza de Calcutá
completou: “Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente
de amor” [2]
Na contramão dessas
crenças, qualquer um fica surpreendido, como cristão, em ler palavras de Jesus
Cristo quando atribuiu ao coração não apenas a sede dos sentimentos e emoções,
mas também de pensamentos. Ele dizia: “Porque do coração procedem os maus
pensamentos”, acrescentando atitudes e ações (Mateus 15.19).
Por isso, com
surpresa, constata-se, mais uma vez, que as palavras de Jesus Cristo têm base
científica. Uma das últimas descobertas médicas é de que no coração também
existem neurônios. “Há um cérebro no coração, metaforicamente falando”,
disse Dr. Rollin McCraty do Instituto HeartMath, uma organização sem fins
lucrativos que oferece tratamentos com base na conexão entre o coração e o
cérebro. “O coração contém neurônios e gânglios que têm a mesma função que
as do cérebro, tais como a memória. É
um fato anatômico”. O Dr. J. Andrew
Armour, que cunhou o termo “cérebro coração”, em 1991, também chamou o coração
de “pequeno cérebro”[3].
Existem cerca de 40.000 neurônios e uma
rede de neurotransmissores e um sistema nervoso próprio.
Concluindo, quem
acredita nos ensinos de Jesus sempre acaba constatando sua veracidade
comprovada por pesquisas científicas, mais cedo ou mais tarde. É bem verdade que informações eternas e
espirituais são aceitas pela fé, porém essas descobertas contribuem para
fortalecer a fé que nele é exercida.
[1] http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT705278-1716-10,00.html
[2] https://www.pensador.com/frases_de_coracao/
[3] https://www.epochtimes.com.br/estrutura-coracao-similar-cerebro/
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